Pilha de daniel
Resumo teórico
O estudo do experimento da Pilha de Daniell inicialmente proporciona uma visão prática das reações de óxido-redução, onde, o Nox (número de oxidação) das espécies envolvidas no processo sofre alteração. Como normalmente acontece, haverá substância que sofre oxidação, tendo o seu Nox aumentado algebricamente, enquanto outra sofre redução, diminuindo algebricamente o seu Nox. Exemplo:
Oxidação;
Zn (s) → Zn2+ (aq) + 2e-
O zinco metálico teve seu Nox aumentado de zero (Zn) para 2+ (Zn2+), portanto, sofreu oxidação.
Redução;
Cu2+ (aq) + 2e- → Cu(s)
O íon cobre teve seu Nox diminuído de +2 (Cu2+) para zero (Cu), portanto, sofreu redução.
O experimento também irá apresentar os conceitos básicos da eletroquímica, onde uma reação química de óxido-redução pode produzir energia elétrica.
Introdução A tendência de perder ou doar elétrons das substâncias, visando o equilíbrio, gera um tema de estudo na química, conhecido como Eletroquímica. Reações de óxido-redução podem ser iniciadas por uma corrente elétrica, chamada de eletrólise, como gerar uma corrente elétrica, que é o que acontece com as pilhas, baterias e acumuladores.
Em 1836, o químico inglês, John Frederic Daniell (1790-1845), modificou a pilha do físico italiano Giuseppe Volta (1745-1827), criando um tipo de pilha, entre outras coisas, mais segura, pois, ao invés do uso de soluções ácidas, foi utilizado soluções de sais, como o sulfato de cobre e o sulfato de zinco, além dos elementos zinco e cobre metálicos já presentes na pilha de Volta. A Pilha de Daniell, como ficou conhecida, foi rapidamente incorporada pelos ingleses e americanos em seus sistemas telegráficos. John Frederic Daniell Figura 2 –