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No cenário mundial, o meio ambiente configura-se como uma das preocupações da atualidade. A necessidade de fontes alternativas de energia e de práticas ecologicamente corretas, por exemplo, são consequências da crise do petróleo e do agravamento dos desastres ambientais, assim os biocombustíveis surgem como uma opção que se ajusta ao desenvolvimento sustentável. Produzidos a partir de fontes de energia renováveis de forma a contribuir para a redução da emissão de gases nocivos ao ambiente, os biocombustíveis mais comumente utilizados são o biodiesel e bioetanol. Lôbo e Ferreira (2009) definem o biodiesel como uma mistura de alquilésteres de cadeia linear, obtido por meio da reação de transesterificação dos triglicerídeos de óleos e gorduras com alcoóis de cadeia curta e pode ser utilizado puro ou em misturas com o diesel de petróleo em diferentes proporções, além de apresentar uma combustão mais eficiente.
Para a obtenção de biocombustível, são empregados vegetais como soja, dendê e mamona, além de outras possibilidades de oleaginosas como milho, girassol, algodão, amendoim e ainda resíduos gordurosos como, por exemplo, óleo usado em frituras.
Estudos apontam as potencialidades das microalgas para a produção de biocombustível por se tratar de uma prática socioeconômica muito promissora. As microalgas são organismos fotossintéticos procariontes (cianobactérias) ou eucariontes (algas verdes) que crescem rapidamente e vivem em condições adversas do meio ambiente devido sua estrutura, estando presentes não apenas em ambientes aquáticos, mas também terrestres, representando uma grande variedade de espécies.
Os microorganismos produzem corantes, ácidos graxos, polissacarídeos e vitaminas que são de grande interesse para indústrias farmacêuticas, alimentícia, têxtil, entre outras, além da possibilidade de serem utilizados para a produção de biocombustível.
Em geral, as microalgas afiguram-se como uma excelente alternativa para a produção de energia dada a