Pi, conjuntura economica
Muitas empresas nomeiam um profissional de ética ligado diretamente à Diretoria da empresa, o que lhe confere independência de ação, para em dedicação exclusiva ou parcial coordenar os programas de ética, inclusive do comitê. O profissional deve estar alinhado com as políticas da empresa
-missão, visão, valores e ter capacidade de conquistar a confiança dos membros do comitê e dos demais funcionários. Sua principal tarefa é manter vivo e atualizado o código de ética e promover os meios necessários para a formação contínua de todos os funcionários da empresa neste campo específico. O caminho mais curto para que a ético passe da teoria à prática é fazer com que qualquer funcionário sinta que tem crédito, que suas opiniões não são apenas ouvidas, mas também valorizadas e aplicadas sempre que conveniente. Assim, o componente de confiabilidade gerado envolve todos os integrantes da empresa. Importa que os executivos sejam bem formados, que os profissionais sejam treinados, pois o cerne da questão está na formação pessoal. Caso contrário, a implantação de códigos de ética ou de conduta será inócua.
Um programa de treinamento em ética predispõe a urna conduta ética e alcança melhores resultados em função de urna experiência em treinamento interativo, conseguido com análises de casos e discussão de situações relevantes aos participantes e suas áreas funcionais. A orientação de novos funcionários, os programas de desenvolvimento gerencial e de supervisores e os de educação ética em geral podem ser esquematizados. Isso ajudará a desenvolver as habilidades de raciocínio crítico necessárias à resolução de difíceis dilemas éticos na organização.
A empresa necessita desenvolver-se de tal forma que a ética, a conduta ética, os valores e convicções primários da organização tornem-se parte da cultura da empresa. Para que se mantenha o alto nível do clima ético, resultante do esforço de cada stakeholder, pode ser útil programar um sistema de