Economia
1 Sistema de Minidesvalorizações da Moeda
O Governo Costa e Silva (1967-69) estabeleceu o Plano Estratégico de Desenvolvimento para o período de 1968-70. O plano previa, inicialmente, uma política de crescimento acelerado e auto-sustentado, por meio da substituição de importações. Abrangia agricultura, indústria, energia, transportes, telecomunicações, habitação, saúde e saneamento. A idéia era de gerar um desenvolvimento auto-sustentado com esse plano, fortalecendo a dinâmica do mercado interno.
A preocupação com o mercado externo teve determinados fatores que podem ser enumerados da seguinte maneira: a insuficiente poupança interna para atender ao ritmo acelerado de crescimento desejado; a capacidade insuficiente da indústria nacional de substituir importados; a franca expansão do comércio mundial; a liquidez do mercado financeiro internacional, oferecendo, a juros baixos, financiamentos para exportações e importações, além de poupança externa, importante para que o crescimento econômico do Brasil fosse acelerado; e a carência interna por novos bens de capital, insumos básicos e tecnologia avançada.
Segundo sua estratégia de crescimento auto-sustentável, o governo de Costa e Silva deu ênfase à política comercial por meio da ampliação de incentivos de crédito e fiscais para os exportadores. Mas, todavia, o maior incentivo à exportação foi por meio da adoção do sistema de minidesvalorizações da moeda, onde a moeda nacional passou a sofrer pequenos reajustes, em intervalos variáveis de tempo. E, por outro lado, ao reboque dos incentivos às exportações, o próprio setor agrícola também foi incentivado com créditos subsidiados, política de preços mínimos para o produto agrícola e incentivos à mecanização e ao uso de fertilizantes.
2 Diversificação dos Produtos Exportados
Conforme a Tabela I as exportações reagiram favoravelmente, evoluindo positivamente nos anos de 1968 a 1970. Em 1973, as exportações totalizaram US$ 6.199