Peça

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE CAMPINAS – ESTADO DE SÃO PAULO.

HOTEL DOM JUAM LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no Cadastra Nacional de Pessoal Jurídicas pelo nº 02.356.987/0001-00, com sede na Rua das Laranjeiras, nº 231, na cidade de Campinas –SP, representado legalmente por Carlos da Silva, brasileiro, solteiro, gerente de hotelaria, portador da Cédula de Identidade sob nº 12.825.659-74, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas sob nº 079.569.844-32, residente e domiciliado na Rua das Pitangas, Nº 554 na Cidade de Campinas – SP, por intermédio de sua advogada infra assinada, com OAB 77.077, endereço profissional na Rua São Paulo, nº 1035, cidade de Campinas, vem a presença de Vossa Excelência, com fulcro no artigo 1.102 – A, do Código Processual Civil, apresentar:

AÇÃO MONITÓRIA

Em face de OPTICOM INFORMÁTICA LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas sob o nº 01.365.981/0001-98, com sede a Rua das Angolas, nº 218 na cidade de São Paulo – SP.

1 - DOS FATOS

O requerente firmou por correspondência, ou seja, via correio, contrato com a empresa requerida, onde esta reservou 50 (cinquenta) apartamentos em seu estabelecimento.

No contrato, o requerente esclareceu que o aceite, também via correspondência, importaria na reserva automática dos quartos. Acrescentando ainda, a título de cláusula penal, que em caso de desistência a requerida deveria fazer aviso prévio de no mínimo 45 (quarenta e cinco) dias, sob pena de multa de 20% (vinte por cento) do valor total do contrato, qual seja R$ 100.000,00 (cem mil reais).

Ocorre que a empresa requerida a menos de 30 (trinta) dias do evento cancelou as reservas, alegando pura e simplesmente conveniência empresarial, recusando-se a pagar o prejuízo do hotel.

Desta forma, não restou outra alternativa ao requerente, senão as vias judiciais para receber o