Pessoa na sua totalidade
O ser humano é único e irrepetível. O homem está vinculado à idéia de pessoa humana, logo a pessoa, uma totalidade aberta a outras totalidades, considerada como uma pessoa que vale por si. O homem é pessoa, com possibilidades muito precisas de percepção e relacionamento com o real, que podem ser descobertas e utilizadas a partir de um trabalho de humanização. A antropologia centrada na pessoa humana, como sujeito capaz de assumir um caminho para a vida e superar a fragmentação, o reducionismo, o relativismo, a falta de diálogo, o individualismo e o consumismo de nosso tempo. A tentativa de construir um retrato atual da realidade em que vivemos é o desafio do momento. Devemos considerar toda a dificuldade presente, e buscar compreender tal realidade, daí a pluralidade conceitual. A pessoa humana como vocação. René Descartes, na área do conhecimento, abriu caminho para um novo método de investigação, através da frase: “Penso; logo, existo”, que não se apoiava da autoridade, mas no critério da razão, buscando a autonomia da razão humana, e também definiu o homem como um ser pensante, caracterizado como subjetividade, liberdade, etc. A partir do sujeito que pensa, a razão se tornou o critério de verdade, centrando-se no sujeito humano. Em Kant a autonomia da razão humana chega à sua maioridade. A razão humana dentro de seus limites é capaz de conhecer. É no mundo que o homem vivencia experimentando o que ele faz de si mesmo, ou seja, da sua vida. O ser humano está destinado, por sua razão, a estar numa sociedade com seres humanos a se cultivar, civilizar e moralizar nela por meio das artes e das ciências. Kant define também o termo pragmático, na Antropologia Pragmática, como sendo parte “do conhecimento, o ser humano como cidadão do mundo”, nada mais é que um ser político e como tal este deve lançar mão, daquilo que ele pode conhecer a fim de