Pesquisa Steel Frame Dry Wall
Por Vânia Silva
Edição 185 - Agosto/2009
Quando o assunto é o sistema construtivo light steel frame, em perfis de aço galvanizado, o que se costuma lembrar é da rapidez de execução da obra, de como o sistema permite calcular precisamente a quantidade de material utilizado, e da limpeza da obra e do canteiro, por ser um sistema seco. Mas, na hora de projetar pensando em construir neste sistema, o arquiteto precisa tomar alguns cuidados para que o resultado seja satisfatório.
O primeiro é saber que se trata de um sistema industrializado e que, por isso, é formado por materiais com medidas específicas. Se o arquiteto trabalhar as medidas conforme a modulação desses materiais, conseguirá melhor aproveitamento, evitando cortes e emendas que significariam desperdício de dinheiro e de tempo. E também evitam futuras patologias.
"O projeto ideal em steel frame é aquele que trabalha em cima da modulação do sistema", afirma o arquiteto Luciano Andrades, do escritório gaúcho Studio Paralelo. As placas cimentícias usadas para revestimento, por exemplo, possuem 1,20 m de largura x 2,40 m de altura. Por isso é possível trabalhá-lhas em conjunto com as placas de gesso acartonado de 40 a 60 cm que, multiplicadas, atingem a medida de 1,20 m.
Andrades afirma que somente as placas OSB fogem um pouco ao padrão por serem medidas em polegadas e ficam um pouco maiores que as cimentícias (1,44 m x 2,44 m), o que não chega a ser um problema. "Seguindo a modulação é possível estimar o número exato de material que será utilizado, sem sobras ou desperdício", confirma o arquiteto que está realizando o segundo projeto em steel frame do Studio Paralelo. O primeiro foi bem-sucedido, resultando em uma casa industrializada na Mata Atlântica, em São Francisco de Paula, a 100 km de Porto Alegre (AU 177). "Essa primeira experiência foi suficiente para conhecermos todos os componentes do sistema e fornecedores. Agora estamos projetando uma residência que será toda em steel frame. A laje