Pesquisa Piercing
Historicamente ele tinha uma conotação similar à da tatuagem, no sentido de exprimir escolhas individuais, de traduzir um rito sagrado, ou de conferir status nobre a determinadas pessoas. No mundo contemporâneo ele também adquiriu outro sentido, mais estético, menos existencial, tornando-se mais um item fashion.
Entre os habitantes da Nova-Guiné eles têm a finalidade de conceder a quem os usa as qualidades do animal do qual estes enfeites são extraídos. Eles adornam especialmente o nariz e também estão presentes na arte corporal. Os Kayapós também recorrem aos piercings para furar as orelhas dos bebês e enfeitar o lábio inferior das crianças. Seu líder se destaca dos demais membros ao exibir, nos eventos privados, um objeto de quartzo nos lábios.
A história deste adorno tem início com as primeiras comunidades e clãs das raças ancestrais. Ele estava presente nas tribos de todo o planeta, nas castas indianas, entre os faraós egípcios e legionários romanos. Nos séculos XVIII e XIX este hábito se disseminou entre os aristocratas, porém foi relegado à obscuridade no século XX. A partir de 1970, porém, eclodiu mais uma vez através dos ícones da moda londrina e dos criadores artísticos que frequentam o circuito alternativo. Seu retorno atinge o ápice nos anos 90.
O piercing historicamente mais usado é o inserido no lóbulo da orelha; normalmente ela conferia a quem o usava o status da fortuna; hoje é o meio mais comum de exibir um objeto de adorno precioso. Os romanos acreditavam que este artefato lhe proporcionaria vastos recursos financeiros e sensualidade.
No nariz o piercing passou a ser usado há pelo menos 4000 anos, no Oriente Médio, depois se disseminou pelas terras indianas no século