Pesquisa em Educação
RESENHA CRÍTICA
O FATOR CULTURAL NA COMPREENSÃO DA LEITURA – Maria Izabel S. Magalhães e Stella Maris Bortoni Ricardo
Brasília, 2014
RESENHA CRÍTICA
O FATOR CULTURAL NA COMPREENSÃO DA LEITURA – Maria Izabel S. Magalhães e Stella Maris Bortoni Ricardo
Projeto de pesquisa apresentado à disciplina de Pesquisa em Educação 1 do curso de Pedagogia da Universidade de Brasília – UnB como requisito parcial avaliativo.
Orientador: Bráulio Tarcísio Porto de Matos
Brasília, 2014 A nossa sociedade é marcada historicamente por uma diferença entre classes, por uma elite que é a minoria da população, regada de melhores condições, de privilégios e de uma escolarização de qualidade. Fato que é constatado pelo texto, quando relata a divisão entre dois grupos, um que facilmente aprende o dialeto padrão, geralmente da classe alta e média, e outro que tem dificuldade em aprender, alunos da classe baixa.
Segundo Bernstein, a Teoria do Deficit é a diferença entre o Código Restrito, que seria uma linguagem informal, as gírias da classe baixa e o Código Elaborado, uma linguagem mais culta, com um vocabulário mais amplo, a linguagem ensinada na Escola. Sendo a instituição um espaço para todas as classes sociais, há um choque entre os códigos, ou linguagens; causando uma incompreensão entre alunos e professores que de certa forma irão impor o dialeto padrão e que se os alunos não aprenderem consequentemente serão reprovados pelo sistema ou desmotivados a estudarem.
Pode-se notar que à necessidade e utilidade de uma linguagem padrão que seja ensinada e cobrada pela instituição escolar; mas faze-la de maneira imposta, onde o discente não verá utilidade ou se sentir coagido a aprender não terá sucesso. E o professor é de suma importância nesse processo, ele quem irá influenciar seu aluno,