Pesquisa de apicultura

A Picultura

As abelhas existem há pelo menos 50 milhões de anos, e ao longo dos tempos, é o único animal que não sofreu mutação até hoje.
De acordo com os registros históricos, os egípcios, há 2.400anos A.C., foram os pioneiros na criação das abelhas. Depois vieram os gregos e romanos, que aperfeiçoaram as técnicas de criação, elaboraram leis e escreveram sobre estes insetos.
As abelhas tinham muita importância entre os homens primitivos, na história encontra-se a abelha na mitologia, nas moedas gregas, nas leis, na economia e na literatura da Idade Média, em lendas, na Bíblia, nos séculos XIV à XVII foram utilizados como símbolo de poder e riqueza em mantos, objetos reais e armas de guerra.
A partir do século XVII, inclusive, grandes cientistas passaram a estudar as abelhas. Com o advento do microscópio estudaram sua anatomia, idealizaram as primeiras caixas de vidro para observação das abelhas, aperfeiçoaram os apetrechos e colméias. No século XIX, o apicultor Lorenzo Langstroth desenvolveu, nos Estados Unidos, a base da apicultura moderna, com a criação da colméia Langstroth, facilitando o manejo das abelhas. Nos dias atuais a apicultura é uma atividade técnica e científica.
As abelhas no Brasil
Antes de 1840, as abelhas criadas no Brasil eram nativas, mansas e sem ferrão. As Melipônicas ou indígenas têm grande diversidade, produzem mel de excelente qualidade, porém em menor quantidade. Os introdutores das abelhas européias Após Melífera no Brasil foram os padres. Mais tarde estas abelhas foram deixadas à própria sorte e se propagaram pelo nosso território. Sobreviveram graças a nossa abundância de matas, flores e ao clima tropical. As abelhas italianas foram introduzidas a partir de 1870 por apicultores, professores e padres. Em 1920 aconteceu a 1ª Exposição Estadual de Apicultura. Em 1956, o cientista Warwick Estevam Kerry, professor da Escola Superior de Agricultura de Piracicaba, interior de São Paulo, trouxe da África, para fins científicos,