Pesquisa científica na graduação de direito
Christine Oliveira Peter da Silva
Mestre em Direito do Estado pela UnB
Professora de Direito Constitucional do UniCeub
Professora de Metodologia da Pesquisa Jurídica do IDP
Sumário: 1. A pesquisa científica na graduação em Direito. 2. Estado da arte da pesquisa jurídica. 3. Noções elementares para a pesquisa jurídica na graduação em Direito 4. Metodologia da pesquisa jurídica 5. Métodos de procedimento. 6. Técnicas de pesquisa.
1. A pesquisa científica na graduação em Direito[2] Diante da missão de orientar alunos da graduação nas disciplinas monografia I a III, um grupo de professoras decidiu compartilhar experiências, com o intuito de perceber com mais clareza os limites e as perspectivas da pesquisa científica em Direito, principalmente no âmbito da graduação. A partir da Portaria nº 1886/94 do MEC abriu-se uma nova perspectiva para o ensino jurídico brasileiro, a qual deve ser aproveitada em todas as suas dimensões. A exigência de que o aluno de graduação apresente monografia de final de curso, perante uma banca examinadora, obrigou a que alunos e professores de Direito repensasse a pesquisa científica na seara jurídica, inaugurando uma nova era epistemológica para a Ciência do Direito no Brasil. Antes o que era privilégio de “poucos e bons”, agora passou a ser obrigação de todos, de modo que todos os esforços no ensino e pesquisa em Direito encontram-se particularmente voltados para essa nova dimensão que se impõe. Os manuais de metodologia da pesquisa jurídica estão ganhando projeção no mercado literário jurídico, pois a avidez pelo conhecimento nessa área deixou de estar limitada aos alunos de mestrado e doutorado (que se desesperavam por um porto seguro metodológico), para fazer-se sentir também pelos alunos de graduação.
2. Estado da arte da pesquisa jurídica Há uma bibliografia já