Período Pioneiro do Serviço Social no Brasil entre 1930 e 1950
Devido ao acelerado crescimento da indústria e avanço do capitalismo os trabalhadores viviam em grande estado de miséria e desigualdades sociais, isso no século XIX na Europa.Diante dessa situação de extrema miséria observa-se a dimensão da “Questão Social”.A Igreja é levada a se posicionar diante do agravo da “Questão Social”.Esta julga este período como de grande crise, de decadência moral e dos costumes cristãos.Para a Igreja, toda essa situação acontece, por causa do Liberalismo e do Comunismo, que segundo ela, essa situação de desordem impede o proletariado de desenvolverem suas tarefas e de glorificarem a Deus, dada as desfavoráveis condições em que viviam.Diante disso, a Igreja vê a necessidade de criar um movimento para resgatar seus fiéis. Diante dessa necessidade surge a Ação Católica, esse movimento era formado por leigos, liderados por membros da hierarquia da Igreja. O laicato foi formado pela Ação Católica com o objetivo de recristianizar, formar a sociedade. Para se chegar a esse objetivo foram então erguidas várias semanas de cursos.
Em 1932 é criado o CEAS, este visava aperfeiçoar as moças ricas e burguesas denominadas “trabalhadoras sociais”. Estas moças já desenvolviam um trabalho assistencialista junto a Igreja Católica. O Estado já vinha observando essas ações desenvolvidas pela Igreja e convida o CEAS para executá-las. Entretanto a profissão ainda não havia sido institucionalizada.
Logo em seguida foram enviadas para a Bélgica duas sócias do CEAS(Centro de Estudos de Assistência Social), que ao retornarem ao Brasil trazem toda influência franco-belga que se fará presente durante toda a formação do profissional do Serviço Social.
O CEAS cria a primeira escola de Serviço Social no ano de 1936 em São Paulo, logo após o retorno das sócias ao Brasil. A segunda escola de Serviço Social a ser criada, segue os mesmos passos da primeira ambas criadas a partir dos ideais da Igreja e