Perversões Ao iniciar investigações sobre perversões, Freud descobriu que são idênticos aos das crianças os objetos sexuais pervertidos. Antes mesmo da psicanálise, alguns estudiosos destacaram o fato que os atos perversos são alterações únicas e exageradas de atos que também ocorre no comportamento sexual de pessoas normais. Freud diz que tendências ou atos perversos ocasionais (ou fantasiosos), ocorrem na vida de todo indivíduo, tanto nos normais quanto nos neuróticos (tendências, atos, fantasias que os sintomas segundo a psicanálise revela serem atitudes perversas disfarçadas). Os pervertidos são aqueles que têm sexualidade infantil e não adulta o que acaba resultando na parada do desenvolvimento ou de regressão. Essa regressão se da a partir do fato das perversões se desenvolverem, com freqüência, como reação a decepções sexuais. – Indivíduos que reagem a frustrações sexuais com regressão à sexualidade infantil são pervertidos; aqueles que reagem com outras defesas ou que outras defesas empregam após a regressão são neuróticos – Assim, toda prática sexual que não tenha como objetivo claro a satisfação genital comum na vida adulta, teria relação com uma prática perversa fixada na sexualidade infantil. Os pervertidos, como os neuróticos, tem representações patogênicas especificas, eles tem complexo de Édipo e angústia de castração ambos inconscientes. A diferença da neurose para a perversão reside em que sintomas "desexualizados" da neurose é componente da sexualidade infantil nas perversões, e reside em que sua descarga é dolorosa, mas gera orgasmo genital nas perversões. Na perversão, a partir da angústia de castração, o gozo genital se fará impossivel, então a pessoa tentará regredir àquela parte da sua sexualidade infantil a que se fixou. Porém não acontece simplesmente o caso que algum componente infantil, que não se haja temido, substitua a sexualidade genital que se teme. Partes decisivas, explícitas, dessa sexualidade