Necrofilia e outras perversões sexuais
Meu professor de psicanálise passou um trabalho sobre perversões sexuais e meu grupo ficou com o tema “Necrofilia”. Eita tema difícil de encontrar coisas a respeito. O que se encontra na internet são definições e exemplos. Nenhum artigo científico que tratasse especificamente da necrofilia em português na famosa base de dados SciELO. Tampouco no Google Scholar. O que se achava era apenas sobre perversão de modo geral. O único caminho à vista era apelar para a Wikipédia para darmos corpo ao trabalho.
Mas eu fui mais forte e resisti ao caminho mais fácil. Resolvi, então, buscar em sites em inglês. Aí encontrei material. Para sintetizar o material que encontrei tanto em livros clássicos da psicanálise, nos artigos em inglês e em sites e blogs resolvi escrever este post. Deliciem-se. (Ou não).
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Segundo Freud (1972), do ponto de vista psíquico, as perversões sexuais não são bestialidades nem degeneração, tal como a sociedade de sua época acreditava. Elas estão contidas na predisposição sexual não diferenciada da criança. Quando alguém se torna manifestadamente perverso, pode-se dizer, mais especificamente que ele permaneceu assim; isso significa uma interrupção na evolução da sexualidade.
Para a psicanálise, os desvios com relação ao objetivo sexual podem ocorrer de duas formas:
Transgressões anatômicas: Quando há uma supervalorização do objeto sexual que gera ultrapassagem das forças inibitórias (repugnância, pudor e moral). Isso faz com que, às vezes, o indivíduo até chegue a renunciar o ato sexual, fixando-se até mesmo nos objetivos preliminares para obtenção do prazer. Parada em certas relações intermediárias
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Ok. Para muitas pessoas isto que Freud disse até agora tem a mesma clareza de 无为之道。面包用玻璃纸胶带. Vou tentar deixar um pouco mais claro.
Quando nascemos somos puro ID. Isso significa que tudo o que fazemos deriva de nossos instintos. A pulsão, que é nossa