Perspectivação
Com o mundo globalizado e o mercado extremamente competitivo, as cooperativas, assim como as demais empresas de diversos segmentos, estão enfrentando momentos de dificuldades na contratação e manutenção de mão-de-obra operacional qualificada, e até mesmo não qualificada, prejudicando desta forma a perspectiva de crecimento de produtividade.
O mercado de trabalho informal e as empresas que sonegam o cumprimento das obrigações legais, ficando livres de todas as obrigações trabalhistas e dos altos custos de encargos tem sido concorrentes fortes nesta “disputa” por trabalhadores comprometidos.
Englobado neste mercado, encontram-se as cooperativas, mais especificamente as agropecuárias do Paraná, cumpridoras de todas as regulamentações legais e exigências sindicais, que também vem sofrendo com esta escassez de mão-de-obra.
Essas cooperativas possuem um papel de destaque no Paraná, pois são responsáveis pelo recebimento, industrialização e comercialização de uma parcela substancial da produção agrícola. Segundo dados da OCEPAR(2012), são 81 cooperativas agropecuárias no Paraná, responsáveis por 55% da economia agrícola do Estado, sendo em muitos municípios as mais importantes empresa, maiores empregadoras e consequentemente, maiores geradoras de renda.
A partir deste cenário, com a apresentação desse tema, pretende-se nortear as referidas ações das cooperativas com relação a estes colaboradores, visando reduzir a rotatividade neste setor, respondendo as seguintes questões:
1. É possível fidelizar a mão-de-obra operacional nas Cooperativas Agropecuárias do Paraná?
2. Quais principais estratégias podem ser aplicadas para amenizar a escassez de mão-de-obra operacional nas Cooperativas Agropecuárias do Paraná?
3. Que adequações serão necessárias na infraestrutura que refletirão na eficiência da mão-de-obra operacional nas Cooperativas Agropecuárias do Paraná?
1.1 HIPÓTESE
As principais estratégias que podem ser aplicadas para amenizar a