Personificação da razão humana

938 palavras 4 páginas
A era moderna oculta o demónio da mensagem pública. A sua existência é negada, embora proliferem as sociedades secretas, os filmes de terror, de canibalismo, de vampiros e de feiticeiros, do próprio demónio, a estética gótica, a remoção de tudo o que se refere a Deus nas escolas, a mudança do próprio nome dos hospitais. No meio universitário, o discurso “main stream” é não admitir a sua existência, embora seja conhecida a influência que as sociedades secretas exercem em todo o edifício educacional, onde o espírito de serviço foi substituído em grande medida pelo orgulho e auto-suficiência. Assume particular gravidade a assunção por muitos católicos desta constelação valorativa, aliás em discordância com a sua própria religião e com as outras religiões monoteístas, o judaísmo e o islamismo.

Vários Papas alertaram a comunidade católica para esse processo de ocultação, de camuflagem. Os padres exorcistas são um ministério do Vaticano.
Vários autores convertidos ao catolicismo, como Clive Staple Lewis e Gilbert Keith Chesterton, alertaram a comunidade católica para a existência do demónio.

É verdade que a demonologia não é o cerne da nossa fé. O cerne da nossa fé reside no Evangelho e na nossa relação com Deus e com o outro homem. Mas é igualmente verdade que o homem é sujeito à tentação e ao mal, muitas vezes sob forma de bem. E que admitir a diferença entre Bem e Mal, a realidade da Queda que assentou na liberdade, no livre-arbítrio, pode elucidar o homem sobre o perigo do orgulho e do poder auto-destrutivo do ódio. Seguem depoimentos significativos de várias pessoas importantes que nos lembram o essencial: o mal existe, o homem escolhe-o livremente pois o mal não tem o poder de “obrigar” mas sim de “seduzir”, o mal não tem poder criador – “God makes, the Devil mocks"-, o seu poder intrínseco está para além da força humana e só pode ser combatido quando o homem humildemente reconhece a sua inferioridade e apela à ajuda dos santos, dos anjos, da Santíssima

Relacionados

  • CONCEITO DE PESSOA
    526 palavras | 3 páginas
  • Livro “a náusea”, de jean-paul sartre
    1380 palavras | 6 páginas
  • resenha sobre aborto
    6986 palavras | 28 páginas
  • Personificação da Morte
    2564 palavras | 11 páginas
  • Filosofia e mito
    1284 palavras | 6 páginas
  • Intermitências da morte
    1149 palavras | 5 páginas
  • Justiça
    1283 palavras | 6 páginas
  • Sagrada escritura - inspiração
    1006 palavras | 5 páginas
  • teoria
    2551 palavras | 11 páginas
  • Figuras De Linguagem Ficha 02
    3180 palavras | 13 páginas