PERMANÊNCIA DO ALUNADO NA EJA
MAURÍCIO BEDIN LAZAROTI
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
RIO BRANCO DO SUL
2015
MAURÍCIO BEDIN LAZAROTI
PERMANENCIA DO ALUNADO NA EJA
Trabalho apresentado à disciplina de Educação de Jovens e Adultos do Curso de Licenciatura e Pedagogia, do Centro Universitário Claretiano.
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RIO BRANCO DO SUL
2015
A EJA: Ir, ou Ficar. Uma questão maior do que a simples permanência em sala de aula.
Procurar uma escola é totalmente diferente de ser levado e matriculado por pais ou responsáveis em uma, sem entender direito o porquê de ir para lá. Quando um jovem ou adulto procura a EJA uma série de motivações, realidades, perspectivas e sentimentos estão presentes. E como bem sabemos, é a realização ou contemplação dos nossos sentimentos e perspectivas, ainda que em longo prazo, que quando adultos nos animam e mantem em determinada situação ou condição, que nos dá motivo para acreditar que vale a pena perseverar. Neste caso a condição é a de aluno. Por sua vez esta condição pode representar na prática um paradoxo: o aluno do paradigma tradicional: mecânico, subordinado e passivo, ou aluno aprendiz: ativo, reflexivo, reconhecido e favorecido como ser de múltiplas inteligências e relações. Aí está à questão do “Ir” ou “Ficar” na escola para nossos jovens e adultos, qual condição de aluno será desenvolvida com este publico especifico.
É claro que temos ainda outros elementos do processo de aprendizagem na Educação de Jovens e Adultos que interferem diretamente na questão da permanência e abandono nesta etapa, tais como: A instituição de ensino: sua filosofia educacional, o PPP, os projetos desenvolvidos para a EJA, etc. Os docentes: de sua formação profissional (não só acadêmica) a atuação em sala de aula, que supera a mera transmissão de conteúdos e avança para O quê ensinar? Por quê? Além do estabelecimento do vinculo com o alunado, e outros; isso só para citar os aspectos mais importantes sobre a permanência dos