Periodo oriental
Entrementes, nos campos da França assistia-se a uma revolução. Não pelas armas mas pelas paletas e tintas. Chamados jocosamente de “impressionistas”, uma nova geração de artistas, rompidos com a arte acadêmica, tomaram as aldeias e vilarejos de assalto. Pintavam o que viam. As plantações, as flores e árvores, as nuvens, as pontes, as choupanas do povo miúdo, os camponeses empilhando o feno ou arando a terra, etc... As cores, fortes ou fracas, eram dadas diretamente pela intensidade do sol ou pela ausência dele. Vivam na necessidade, alguns beiravam a miséria.
Não demorou para que Van Gogh, abandonando em 1887 o apartamento do irmão na rua Lépic, nº 54, em Montmarte, Paris, se juntasse a esses apóstolos da cores indo para Arles no sul da França, região onde o sol era intenso. Arrastou consigo a Paul Gauguin que antes havia se fixado em Port-Aven, na Bretanha, liderando uma tribo de uns 20 artistas impressionistas. Foi então que deu-se a explosão da sua paixão pelo amarelo, cor do ouro, do trigo, a cor de Apolo.
As obras de Monet
Oscar-Claude Monet (Paris, 14 de novembro de 1840 — Giverny, 5 de dezembro de 1926) foi um pintor francês e o mais célebre entre os pintores impressionistas.
O termo impressionismo surgiu devido a um dos primeiros quadros de Monet, "Impressão, nascer do sol", quando de uma crítica feita ao quadro pelo pintor e escritor Louis Leroy: "Impressão, nascer do Sol” – eu bem o sabia! Pensava eu, justamente, se estou impressionado é porque há lá uma impressão. E que liberdade, que suavidade de pincel! Um papel de parede é mais elaborado que esta cena marinha.". A expressão foi usada originalmente de forma pejorativa, mas Monet e seus colegas adotaram o título, sabendo da revolução que estavam iniciando na pintura.
Obras
Entre as muitas obras de Monet, podem destacar-se: * Eglise de Vétheuil * Banhistas na Grenouillière * Coin d' atelier * Femme assise sur un banc * Femme en blanc au jardin