Continente americano
A história do perfume começou quando o homem primitivo aprendeu a fazer o fogo e descobriu que certas plantas desprendiam fragrâncias agradáveis quando eram queimadas.
Passaram, pois, a oferecê-las aos deuses como forma de agradecimento. Os egípcios acreditavam que seus pedidos e orações chegariam mais depressa à morada dos deuses se viajassem nas densas nuvens de fumaça aromática que se erguiam dos altares e ascendiam aos céus.
Todos os templos da Babilônia, Assíria, Egito, Roma e Grécia tinham seus perfumistas exclusivos. Os mais antigos frascos de perfumes de que se tem notícia datam de 5000 A.C.
Eram fabricados na Mesopotâmia e no Egito com alabastro e pedra, por serem os materiais preferidos, devido a não serem porosos.
O nome “Perfume” deriva do latim “per fumum” ou “pro fumum”, que significa “através do fumo”.
No relato Bíblico do livro Êxodo cap.30, v.1 e 7: “Farás também um altar para queimar os perfumes; e, Aarão queimará sobre ele um incenso de suave cheiro” (A queima de perfumes era símbolo da oração que sobe a Deus e que é por Ele recebida por partir de um coração fervoroso e devoto).
Existem várias lendas que envolvem o surgimento do perfume. Uma delas relata que o perfume foi uma criação da Deusa Vênus (mitologia Grega), que certa vez teria ferido o dedo e dele caído uma gota de sangue sobre uma rosa. Cupido (Deus do Amor) por sua vez, beijou a rosa e teria selado a alquimia, transformando o sangue de Vênus em agradável fragrância.
A história do perfume remonta há três mil anos e as lendas que envolvem sua criação vão mais longe ainda. Na Antigüidade, as fragrâncias florais costumavam ser produzidas na capital mundial dos perfumes, a Babilônia. Ali já havia sido criada a água de colônia, obtida pela maceração de pétalas de rosas.
Hoje, a indústria se desenvolveu a tal ponto, que esse aroma é obtido sinteticamente. O perfume Chanel no 5 deu início a um boom no uso dos aldeídos na fabricação de perfumes.