perfume
Introdução:
Os perfumes têm sido parte da vida civilizada há vários séculos, tanto para os homens como para as mulheres. Todos nós temos preferências por determinados aromas, os quais podem nos mudar o humor ou suscitar emoções. Provavelmente o mais primitivo dos nossos sentidos, o olfato tem a capacidade de nos recordar experiências passadas. As mensagens olfativas são enviadas para áreas do cérebro associadas à emoção, à criatividade e à memória. Mas, afinal de contas, o que é um perfume? O que ele contém?
A fragrância de um perfume é um complexo sistema de substâncias originalmente extraídas de algumas plantas tropicais ou de alguns animais selvagens. Recentemente, o perigo de extinção de certas espécies vegetais e animais e a busca de novas essências, inclusive de menor custo, conduziu a química dos perfumes aos laboratórios, onde são criados os produtos sintéticos que têm substituído paulatinamente os aromas naturais.
Outro aspecto curioso é que as fragrâncias que encontramos em detergentes, amaciantes e produtos de limpeza são, com frequência, as mesmas usadas na fabricação de perfumes. Do ponto de vista da química, o que realmente caracteriza uma fragrância?
Definição e Histórico:
Acredita-se que a história da aromaterapia começou com a queima de madeiras, folhas, gravetos e eucaliptos perfumados na Antiguidade. Esta prática provavelmente apareceu a partir da descoberta de que algumas fogueiras, como as feitas de cipreste e cedro, perfumavam o ar quando eram queimadas. Na verdade, a nossa palavra moderna perfume deriva do latim per fumum, que significa "através da fumaça".
O incenso não foi, portanto, a única utilização de fragrância nos tempos antigos, como os egípcios que utilizavam incenso durante os cultos, pois acreditavam que suas preces e orações alcançariam rapidamente os deuses se fossem enviadas junto com nuvens de fumaça aromática. Em algum ponto entre os anos 7000 e 4000 a.C., as tribos neolíticas aprenderam que as