Resumo Jaques
FACULDADE DE ECONOMIA
CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
LARISSA RAMALHO BARBOSA
Resumo do texto “A natureza da firma contemporânea: O problema da governança corporativa à luz da história do Pensamento econômico” de
Jaques Kerstenetzky.
Niterói
2013
A natureza da firma capitalista Já há bastante tempo, o fenômeno das sociedades anônimas existe, sendo mais antigo do que o que se aborda ao longo do texto, mas, para o autor, devido à importância, o tamanho e à difusão que essa organização se assume na indústria norte-americana no último século essa discussão se revelou. Identificar e discutir a natureza da firma não é fácil, pois, segundo Penrose, “uma firma [...] não é um objeto observável de maneira fisicamente separada de outros objetos, e é difícil de se definir a não ser com referência ao que faz ou ao que é feito em seu interior”, com isso, cada individuo tem a liberdade de escolher as características que mais lhe convém para definir a firma. Em consequência disso, dentro do pensamento econômico podemos observar diferentes visões da firma.
Nesse capitulo, o objetivo do autor foi dividir genericamente os esforços de definição da natureza da firma em duas grandes abordagens: a estática e a dinâmica. A primeira é também chamada de alocativa, “e está voltada para a análise da eficiência do sistema e da unidade de produção; caracteriza-se fortemente pela presença de uma solução dedutiva e racional para a estruturação da firma”.
Resumidamente, para esses, a firma é uma unidade de alocação de recursos, comumente chamada de uma caixa-preta onde entram insumos e saem produtos. Dessa forma, a abordagem neoclássica define a escolha empresarial maximizadora de lucros como a escolha de uma quantidade a ser produzida no curto prazo e de uma dimensão de planta no longo prazo, além de ter como suposto geral de comportamento a racionalidade otimizadora. Assim, Coase faz uma contribuição à teoria