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A utilização de Indicadores de Performance , não deve ficar apenas nos indicadores primários. Dois indicadores que refletem as bases da Distribuição Física (Armazenagem, Transporte e Processamento de Pedidos) são utilíssimos para avaliação interna ou própria, mas devem ser utilizados com critérios claros quando se compara a empresa à outras empresas, ainda que atuantes no mesmo setor econômico.
Lembramos que muitas empresas tratam o valor de frete com sendo o valor do custo logístico. Obviamente, isto não é correto, portanto isto não deve ser esquecido em comparações entre empresas. Primeiramente refletimos sobre o indicador % de Frete/Valor das mercadorias. Os fatores que influem nesta avaliação são, basicamente:
Receita Líquida (Valor das Mercadorias – Impostos): Importante subtrair o valor dos impostos visto que o efeito da carga tributária sobre o valor vendido é diferente entre as empresas que atuam em um estado e outras em diversos estados da federação. Vários regimes e situações especiais complexas também reforçam o critério indicado.
Valor das Mercadorias (Valor atual e de outros exercícios) : Se a empresa deseja comparar indicadores entre períodos diferentes deve considerar ajustes, pois a variação de seus preços (inflação ou deflação) pode ser diferente da variação dos custos dos elementos que formam o custo de transporte.
Valor do Frete e da Administração: Geralmente o custo da Administração é desprezado ou ignorado. Dependendo da dimensão do negócio, sua influência pode ser significativa. Além do indicador que estamos comentando, o indicador de custo de transporte deve considerar estas despesas.
Densidade Aparente das Mercadorias: Em transporte, uma tonelada de algodão pode pesar mais que uma tonelada de aço. Evidentemente, este comentário humorístico, não é fisicamente real, mas o que queremos evidenciar é o chamado “frete cubado” . Na prática é necessário utilizar uma carreta para