exploraçao sexual infantil
O presidente do conselho, Audrey Rodrigues de Oliveira, destaca que a campanha será feita em etapas. “A primeira parte é conscientizar os comerciantes, principalmente aqueles que trabalham com hotelaria. Queremos que eles saibam a importância de colocarmos os cartazes sobre o combate à exploração nesses estabelecimentos”, diz Oliveira.
Ele orienta que o abuso sexual infantil pode acontecer em vários ambientes, como o virtual e o familiar. Por isso, os pais precisam ficar atentos aos sinais que a criança e o adolescente possam dar. “Mudanças bruscas de comportamento, de hábitos alimentares e até lesões no corpo. É importante lembrar que quem abusa de crianças e adolescente sempre o faz oferecendo presentes e se aproveitando da vulnerabilidade das crianças.”
O presidente do conselho reforça que qualquer denúncia deve ser encaminhada pelo Disque 100 e que não é preciso se identificar. “Se a pessoa não tiver certeza, a simples suspeita pode ser denunciada e ela será investigada”, afirma Oliveira.
O tráfico humano é mascarado na sociedade brasileira. As denúncias de trabalho escravo divulgadas por este jornal ontem, e acompanhadas de perto pelo Sindicato da Construção Civil de Mogi das Cruzes e Região nos últimos anos demonstram isso com clareza: trabalhadores de estados do Norte e Nordeste do País ainda são seduzidos pela oferta de emprego em grandes obras públicas e particulares e quando chegam ao destino final, vivem num regime escravocrata, sem alimento, sem teto e até salário. E, isso, não ocorre em uma cidade desprovida de representatividade do poder judiciário, a quem cabe coibir e punir exemplarmente esse tipo de crime.
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