perfil do educador do eja
O público da Educação de Jovens e Adultos é numeroso e heterogêneo. Para atender essa demanda é necessário um corpo docente especializado e com técnicas pedagógicas apropriadas.
Observamos que o poder principal na oferta e na garantia da educação cabe ao Estado conforme previsto na constituição brasileira de 1998 e dos movimentos na luta pela efetuação do direito à educação.
Constatamos que a sociedade civil organizada tem papel fundamental na valorização da EJA.
A formação do educador dá destaque a duas extensões: a valorização dos conhecimentos já estruturados nessa modalidade através de pesquisas acadêmicas e valoriza-se a experiência do aluno estagiário que já trabalha.
Importante observar a importância da articulação entre a prática e a teoria A Concepção instrumental de alfabetização permaneceu até meados de 1950 no Brasil ela ignora o contexto sociocultural dos alunos no processo pedagógico. Na concepção dialógica o olhar é voltado para os conhecimentos que tenham significado sociocultural então os conteúdos são observados no cotidiano do aluno e vão ganhando complexidade na medida em que são discutidos em grupo.
De acordo com o educador Paulo Freire a educação e a alfabetização formam o ato de conhecimento que emancipa, liberta e estimula as realizações de ações que transformam o meio.
De acordo com Barreto e Barreto (2005 pág. 80) “O objetivo da formação é melhorar a qualidade de intervenção do educador.”
Para eles cinco o são os instrumentos principais: observação e registro, análise de prática, estudo, avaliação e planejamento. A partir dos conhecimentos que possibilitem rever a prática e a teoria os alfabetizadores poderão organizar na EJA um espaço para debates, produção coletivos, produção individual, leitura e interpretação de textos na situação social.
A utilização de materiais didáticos com os conteúdos para cada frase do ensino, com estipulação em séries e em prazos curtos cabe ao educador