Perfil do cargo
Dados impressionantes revelam a mortalidade empresarial brasileira: 1.910 falências decretadas de janeiro a julho de 1999. A cada dia, nove empresas são seladas com fitas e os empregados passam a engrossar a fileira dos desesperados; a cada dois segundos, é emitido um cheque sem fundo. São quinze milhões de cheques sem fundos, o que mostra que não só as empresas, mas as pessoas também estão quebrando.
O modelo da "Empresa Viva" tem componentes fundamentais que mostram o estágio que a organização se encontra. Uma empresa só sobrevive quando muda e cresce. Para morrer, basta andar mais devagar do que a concorrência ou do que aquilo que o cliente exige; basta não acompanhar a velocidade com que as coisas acontecem.
Exemplos claros disso são a Monark e a Caloi. Duas fábricas de bicicletas próximas uma da outra. Uma com um prejuízo operacional de R$ 48 milhões em 1998 e a outra com lucro, no mesmo ano, de R$ 24 milhões (Gazeta Mercantil, Balanço Anual 1999). As duas nacionais, ex-familiares, que usavam, cortavam, soldavam e transformavam canos em bicicletas. Onde está a diferença? O que faz com que uma esteja cada vez mais viva e, a outra, cada vez mais próxima da morte?
É a gestão, é o pensar; é o conhecimento a serviço da gestão.
A Pirelli passou por uma crise tremenda. Agora, fatura no Brasil o mesmo que na Itália. Está entre as maiores e melhores, graças a uma reestruturação interna onde foi mudada sua gestão.
A proposta do modelo da "Empresa Viva" é bastante simples. Em base ao modelo são desenvolvidos os componentes-chave na gestão de empresas para o Brasil do