A medida humana
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Teoria da Arquitetura
Acadêmica: Elaine Cristina de Carvalho
Turma: A/A
Resumo Descritivo
Joinville
2013
A Medida Humana
A unidade da ideia se perde, na medida em que os problemas são divididos em pequenos detalhes. A arquitetura era baseada na medida humana, este era o ponto de partida e um princípio vital. Se este princípio fosse ultrapassado, era por mera variabilidade das “unidades de medida”. O rompimento com a escala humana, geralmente ocorria nas arquiteturas com ideias políticas ou ligadas a “divinização” do homem. O homem de hoje, não é mais um ser isolado, mas membro consciente da sociedade.
Fran Giocondo, o neo-platônico Francesco di Giorgio, Leonardo, inscreviam a figura humana em seus círculos, quadrados, triângulos, o que indica que uma teoria e uma harmonia da Arquitetura deveriam exprimir à média “medida-humana-edifício”. Um exemplo de monumento que não leva em consideração o morador e suas exigências é uma planta de Palladio. A escala humana partia do exterior, da aparência, e não do organismo. Atualmente, mede-se a arquitetura a partir da consideração do homem, colocando em destaque, as reais necessidades do homem, seu conforto, seu prazer material e espiritual.
O arquiteto é chamado a realizar novos, outros, valores, que não correspondem tanto a determinadas ideologias, mas a certas necessidades, implicitamente estéticas. As necessidades do homem mudaram. O homem, segundo o conhecido conceito de Le Corbusier, come, bebe, dorme, trabalha e vive de uma maneira que é diversa da de ontem.
Antigamente, era fácil estabelecer uma teoria, pois a arquitetura era baseada em um plano simétrico bilateral, este fato facilitava tanto o aparato externo como a própria distribuição interna dos espaços.
Hoje em dia o gosto do simétrico vitruviano, assim como toda teoria de uma medida humana relacionada com o homem físico e não com o homem moral, tornou-se apenas uma