Perdão e Auto Estima
Quando nascemos, nós trazemos conosco os nossos pais. Já desde a concepção, desde o encontro do óvulo (da mãe) com o espermatozóide (do pai), nós captamos o pai e a mãe, e através deles a história deles, isto é, o presente deles (sentimentos, situações...) e o passado deles (os pais, os antepassados deles). Isto é muito interessante. E se dá através do inconsciente. Nele (inconsciente) estão todas as coisas, tudo o que aconteceu antes, durante e após o nascimento de cada um de nós, pois o inconsciente é sem fronteira. E é aqui que entra o perdão. Pois, se não perdoarmos nossos pais, e os pais deles, nós ficaremos com o que não foi bom (mágoas, ressentimentos, ciúmes, tristezas, decepções...) em relação aos mesmos e vamos “carregar” estas coisas para o resto da vida. É como se “os nossos pais e antepassados estivessem agindo em nós”. Em cada relacionamento atual nós “projetamos” os nossos pais, ou seja, aquilo que não foi bom, ou que sentimos (acolhemos como não bom) voltará num momento ou outro da vida. Para melhor entender isto, dê uma olhada como está o seu relacionamento com a sua esposa (seu esposo), com os filhos, colegas de trabalho, chefes, coordenadores, lideranças em geral... Se você olhar com bastante atenção, você verá que muitos dos conflitos que acontecem hoje não são suficientes para tantos “desencontros interiores”, raivas, brabezas, mágoas, mal-estar... É isto mesmo, você verá que está agindo muitas vezes como seus pais (ou antepassados). É bom saber que além de tudo, isto não é saudável, não faz bem. Daí a necessidade de “liberar” em você os seus pais. Liberando (perdoando) os seus pais você será você mesmo. E ainda mais, você verá que seus pais não foram tão maus assim, como parecem ter sido. Você vai passar a amar mais os seus pais. Tudo isto, independe se os pais estão vivos (fisicamente) ou não. Pois, aqui se tratam, dos pais “emocionais”, isto é, os pais que nós guardamos dentro de nós. Como guardamos os nossos