A dor da traição
INTRODUÇÃO
Todos nós apreciamos a fidelidade. A própria Bíblia fala deste tema com apreço: Sacerdotes fiéis (1 Sm 2:35); rei fiel (2 Sm 22:14); testemunha fiel (Jr 42:5); servo fiel (Mt. 24:45); despenseiro fiel (1 Co 4:2); ministro fiel (Ef 6:21); mulheres fiéis (1 Tm 3:11); homens fiéis (2 Tm 3:11). Por fim o próprio Deus se apresenta como o modelo de fidelidade (1 Ts 5:24; Sl 93:5; Ap 19:11).
No entanto, com a exceção do próprio Deus, todos podemos ser vítimas da infidelidade, ou mesmo os propulsores dela. O que é vítima da infidelidade se sente traído e então se estabelece no seu coração a dor e outros sentimentos decorrentes dela.
No relacionamento conjugal a quebra da fidelidade é tida como “pecado capital”. A Bíblia reforça a gravidade deste erro permitindo até mesmo a morte de quem fosse pego em adultério, quebrando a fidelidade com o cônjuge (Lv 20:10).
O Senhor Deus diz “odiar” o repúdio e a maneira com que se abandona a mulher da mocidade (Ml 2:10-16).
Jesus “permitiu”, não “ordenou”, o divórcio tão somente quando este princípio de fidelidade fosse quebrado. No entanto Ele ressalta que não é este o projeto original do Criador (Mt 19:8-9).
Todo este esforço bíblico é no sentido de preservar a saúde do casamento, poupar os seus filhos da dor e permitir a ascensão ministerial.
I - O PROBLEMA DA DOR
Em caso de divórcio, como conseqüência da traição, parece não existir inocentes. Tanto o traidor como o traído podem ter responsabilidade quanto ao desfecho trágico. Às vezes a infidelidade é explicada por falta de comunicação entre o casal; atitudes egoístas; comportamentos inadequados e coisas assim.
Tais atos não justificam a traição e o divórcio, mas nos ensinam que é preciso nutrir o casamento com as melhores virtudes, sem se esquecer é claro, do investimento espiritual, tão necessário para a união matrimonial. (vbb-eclesiastes e o cordão de 3 dobras)
No entanto, com maior ou menor responsabilidade o cônjuge traído,