perda auditiva
Perdas e prevenção da acuidade auditiva
Nas grandes cidades estamos muitas vezes expostos a uma série de barulhos, algumas vezes muito prejudiciais ao nosso sistema auditivo. É conhecido que sons de intensidade superior a 85dB são já considerados de risco. Contudo, é também necessário avaliar os seus efeitos, tendo em conta o tempo de exposição. É que quando o ouvido é "agredido" com uma intensidade de pressão acústica elevada, ele necessita de tempo para recuperar. Se a "agressão" for contínua, o ouvido não repousa, pelo que existe o risco de perda de sensibilidade auditiva.
1. Perdas auditivas:
Geralmente associamos perdas auditivas a pessoas com idade avançada. No entanto, apesar do factor idade ser importante, existem muitas outras causas para além do próprio processo natural de envelhecimento, tais como factores hereditários e/ou patológicos, ou perdas devidas à exposição prolongada a níveis de intensidades sonoras acima das recomendadas. As perdas devidas ao processo de envelhecimento natural costumam designar-se por presbicusia e resultam da morte gradual de células ciliadas ao longo da vida. Normalmente classificam-se as perdas auditivas nas duas seguintes categorias:
Perdas condutivas: causadas por uma diminuição da transmissão de energia sonora entre o ouvido externo e o ouvido interno. Este tipo de perdas pode ser provocado por defeitos ou bloqueios na estrutura anatómica do ouvido, por excesso ou falta de pressão no ouvido médio ou por articulações duras ou deslocadas nos ossículos que os impedem de vibrar livremente. Muitas vezes, este tipo de perdas pode ser revertido recorrendo a intervenções cirúrgicas, medicação ou aparelhos auditivos;
Perdas sensoriais: causadas pela deterioração das células ciliadas internas, na cóclea, e/ou no nervo auditivo, o que impede a condução de impulsos nervosos do ouvido interno até ao cérebro. Este tipo de perda auditiva pode ser consequência de síndromes genéticas ou de comportamentos incorrectos