Perda Auditiva
A perda auditiva induzida por ruído (PAIR) é a diminuição gradual da capacidade de ouvir após uma longa exposição a ruídos intensos sem a devida proteção. Esta perda auditiva é irreversível e permanente, sua instalação é lenta e progressiva, tendendo a uma estabilidade, se não houver nenhuma outra intercorrência.
Existem alguns fatores que podem aumentar o risco da PAIR, são eles: intensidade do ruído tempo de exposição vibrações simultâneas ao ruído fatores genéticos susceptibilidade individual exposição a agentes químicos exposição extra-ocupacional (uso constante de fones de ouvido, música em fortes intensidades, entre outros)
A PAIR na maioria dos casos não ocasiona a incapacidade para o trabalho, (Ministério da Previdência e Assistência Social. Norma Técnica para avaliação da Incapacidade - PAIR, de 5 de agosto de 1998. Aprova Norma Técnica sobre perda auditiva neurossensorial por exposição continuada a níveis elevados de pressão sonora. Ordem de serviço INSS/ DSS n.o 608, Brasília (DF); 1998).
Para que se evite danos auditivos relacionados à exposição a ruídos intensos, se faz necessário o uso do protetor auricular, durante toda a jornada de trabalho, e é fundamental também a realização dos exames audiométricos periódicos (semestral ou anualmente) para o acompanhamento da audição.
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A perda auditiva induzida por ruído uma vez instalada no indivíduo não tem cura, o que pode ser evitado é que a doença evolua. A PAIR tem vários agentes causadores, como o ruído industrial, produtos químicos (solventes, metais, asfixiantes entre outros).
Segundo estudiosos, a PAIR surgiu há muitos anos em decorrência de fatos históricos, por exemplo, na Idade Média na China, a descoberta da pólvora e sua utilização provocaram a PAIR em várias pessoas, bem como a surdez dos ferroviários e tecelões na época da Revolução Industrial.
As principais características da PAIR