PERCEPÇÃO DO ENFERMEIRO DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE SOBRE PRÉ-ECLÂMPSIA
COMUNICAÇÃO COORDENADA
PERCEPÇÃO DO ENFERMEIRO DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE SOBRE PRÉ-ECLÂMPSIA
Maria Clara Torres e Souza¹
Rosely Leyliane dos Santos2
José Valdir Régis Junior3
Caik Ferreira Silva4
Mara Rute Custódio Borges5
INTRODUÇÃO: A gestação é uma fase na vida da mulher constituída por alterações físicas, psicológicas e sociais. Neste contexto, percebe-se que, dentre as patologias clínicas que costumam ocorrer durante o período gestacional, são as doenças hipertensivas as principais responsáveis pela internação hospitalar. Destacando-se, entre elas, a pré-eclâmpsia (PE) como uma alteração nos níveis pressóricos da gestante acompanhada de hipertensão arterial, proteinúria, podendo lesar órgãos e desencadear a eclampsia. Para tanto, na atenção básica em saúde a atuação do enfermeiro em realizar o pré-natal de baixo risco e reconhecer alterações que se deverá encaminhar para outros níveis de atenção em saúde. Neste caso, importante é o enfermeiro reconhecer a sintomatologia da PE e adotar manejo adequado. OBJETIVO: Analisar a percepção do enfermeiro atuante na atenção básica em saúde sobre a pré-eclâmpsia. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa descritivo-exploratória, com abordagem qualitativa. Realizada em Unidades Básicas de Saúde (UBS) de um município localizado na região Centro Sul, no estado do Ceará. Compuseram o estudo 15 enfermeiros atuantes em UBS. O estudo foi realizado entre os meses de Novembro de 2013 a Janeiro de 2014. Os dados da entrevista semiestruturada foram organizados e analisados pela técnica Análise de Conteúdo. O estudo seguiu as recomendações da Resolução 466/12. RESULTADOS: Os relatos dos profissionais indicam que percebem a PE como uma alteração da pressão arterial, sem considerarem outros sinais e sintomas que se manifestam nesta patologia. Já que para oferecer uma assistência eficaz à gestante com pré-eclâmpsia, o enfermeiro precisa estar embasado em conhecimento científico, reconhecendo suas