Hipertensao
O termo Hipertensão é definido como uma pressão arterial sistólica superior a 140mmhg e uma pressão diastólica superior 90mmhg na media de duas ou mais medições exatas da pressão arterial obtidas durante dois ou mais contatos com um profissional de saúde. (BRUNNER, 2010).
A Hipertensão Arterial Severa (HAS) é um problema grave de saúde pública no Brasil e no mundo e um agravo de grande magnitude em termos econômicos, sociais e de qualidade de vida. Ela é considerada um dos mais relevantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais, sendo responsável por pelo menos 40% das mortes por acidente vascular cerebral, por 25% das mortes por doença arterial coronariana e, em combinação com o diabete, por 50% dos casos de insuficiência renal terminal. Dentre as complicações, observa-se que as doenças cerebrovasculares são as mais freqüentes e as que mais ocasionam seqüelas físicas e, conseqüentemente, demandam maior apoio familiar na realização dos cuidados. (LOPES MCL; MARCON SS, 2009)
A hipertensão crônica pode ser dividida em primaria (ou essencial) e secundária. A hipertensão primária é sem dúvida, a mais comum na gravidez (90%). Em 10% dos casos a hipertensão crônica é secundária a outros distúrbios, doença renal, nefrite, glomerulonefrite, estenose de artéria renal. (REZENDE; MONTENEGRO, 2008)
A hipertensão crônica pode ser dividida em leve e grave, de acordo com os níveis tensionais. A HAS e considerada grave quando assume valores superiores ou igual Pressão Arterial (PA) >= 180/110mmhg ou quando há casos de hipertensão secundaria. Leve quando não há complicações em órgãos alvos ou perdas fetais anteriores. (REZENDE; MONTENEGRO, 2008).
Rezende afirma, que no segundo trimestre há redução fisiológica da (PA) e, em conseqüência, mulheres com níveis normais nessa fase podem elevar seus níveis novamente no terceiro semestre e serem rotuladas erroneamente de hipertensas gestacionais.
Apartir da