Enfermagem no ultimo cuidado ao pct
Sumário Introdução Explicando a doença hipertensiva específica da gestação Classificação Pre-eclampsia Eclampsia Conceitos Aspectos históricos Fatores de risco Considerações Referências 3 4 5 7 8 9 10 12 15 16
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Introdução Se considerarmos que em todos os níveis de assistência à saúde, seja em instituição pública ou privada, a consulta de enfermagem deve ser obrigatoriamente desenvolvida na assistência de enfermagem (COREN, 159, 1993). Considerando ser o enfermeiro o responsável por esta consulta e durante ela deve realizar a aferição da pressão arterial, investigar fatores de risco e hábitos de vida, além de realizar a estratificação do risco individual (Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial IV, 2002). Considerando que compete ao enfermeiro assistir à gestante, parturiente e puérpera (COREN, 233, 2000). Após todas estas considerações, justifica-se a importância em realizar uma revisão bibliográfica sobre o assunto, a fim de orientar profissionais, para que se atentem às gestantes que receberem nas unidades de saúde onde podem trabalhar.
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Explicando a doença hipertensiva específica da gestação Oliveira e Arcuri (1997) relatam que o interesse pela evolução da pressão arterial durante a gravidez é bastante antigo, e há provas de que desde 1884 já se associava o aumento da pressão à eclâmpsia. Vários autores apontam a incidência da doença hipertensiva específica da gestação (DHEG). Guyton e Hall (1998) afirmam que aproximadamente 4% de todas as gestantes apresentam esta rápida elevação da pressão arterial, associada à proteinúria, em alguns momentos dos últimos quatro meses de gestação. Segundo Alencar Jr (2000), acomete de 5 a 10% das gestantes. Neme (2000) afirma que sua incidência seja de 10%. Está intimamente relacionada à mortalidade materna, pois, no estudo de Boyaciyan et al (1998), é responsável por 19,93% das mortes maternas na cidade de São Paulo, entre 1993 e 1995, número semelhante ao encontrado numa pesquisa na cidade do