comercio global
Apesar de muitas vezes se falar em comércio “entre nações”, a grande maioria das transações internacionais tem lugar efetivamente entre particulares e empresas privadas. Durante séculos comerciantes viajando por todo o mundo através de navios, cavalos e comboios vendiam os seus produtos longe das suas casas, as transações entre governos representam uma pequena percentagem do comércio mundial. Como todos sabemos o comércio não é uma invenção moderna. O comércio internacional não é hoje qualitativamente diferente do antigo método de troca de bens e serviços praticado durante milhares de anos. Antes da adopção generalizada de moeda, as pessoas trocavam bens e serviços por outros bens e serviços com o mesmo valor estimado. Com o aparecimento do dinheiro, o intercâmbio de bens e serviços tornou-se mais eficiente. Mas, durante anos, as transações prevaleciam entre indivíduos e empresas que estivessem próximos uns dos outros. A evolução nos transportes e comunicações revolucionou o intercâmbio económico, não só aumentando o seu volume, mas também alargando o seu âmbito geográfico. Com a expansão do âmbito geográfico do comércio, também se expandiram a diversidade e quantidade, gerando canais comerciais mais complexos. Numa primeira fase as operações comerciais eram conduzidas por indivíduos frente-a-frente. Hoje as transações internacionais são maioritariamente conduzidas à distância pelo advento da tecnologia. Teria sido impraticável, por exemplo, para um ferreiro inglês, vender os seus produtos a um artesão na França. Mas através de comerciantes especializados em transportar e comercializar esses produtos, tornou-se possível a compra e venda de bens produzidos em locais distantes
Hoje em dia é importante ressaltar dois pontos de extrema importância para o comercio mundial: A globalização e a criação de blocos econômicos.
Globalização:
As transformações econômicas mundiais ocorridas nas últimas décadas, sobretudo no pós segunda guerra