Pensar o ser social
Pensar o social ontem e hoje
Evidencia-se nesse texto um arrazoado sobre o pensamento dos primeiros sociólogos no século XIX, remontando aos princípios de organização da sociedade, ressaltando questões sociológicas pertinentes e inclusive fazendo uma comparação com as tradições da Grécia e Roma antigas, indagando se Seriam os deuses sociólogos?, umas vez que " Como na mitologia grega, pródiga em apresentar os deuses com um estatuto excepcional e heterogêneo a um só tempo, se confrontados com os mortais, na ciência, os clássicos têm privilégio semelhante no conjunto dos pensadores. A supremacia dos deuses ultrapassa sistematicamente a condição humana. Os deuses são vistos como sendo outros, porque, além de serem maiores, poderosos e mais sábios que os homens, eles expressam essa diferença de uma forma particular, como revelam os versos de Homero, na Ilíada".
Fica claro também o intuito de demonstrar as formas de integração social , propostas pelos filósofos e pensadores Durkheim. Weber e Marx como principais atores do processo de racionalização social, ressaltando o pensamento de Marx no entendimento das contradições sociais, através de um processo de investigação da realidade social.
Faz-se então a comparação entre os clássicos da sociologia e os Deuses "Os pensadores de primeira hora da Sociologia são considerados clássicos porque o seu pensamento ainda tem poder explicativo, sua vitalidade interpretativa alcança a era contemporânea, embora apresente limitações. Assim como os deuses gregos, excepcionais e heterogêneos, os clássicos não explicam tudo, mas fazem avançar o pensamento; afinal, ciência e realidade social são fenômenos conjugados, históricos e em constante mutação."
Contudo a ordem estaria implícita na organização da sociedade, como se isso fosse intrínseco e mesmo sem interferência pudesse se plasmar de um ideal já concebido, porém a mudança social resultaria da ação histórica dos grupos sociais ou de certos fatores numa