Pensamento Sistemico
Pensar sistemicamente exige uma nova forma de olhar o mundo, o homem, e consequentemente, exige também uma mudança de postura por parte do cientista, postura esta que propicia ampliar o foco e entender que o indivíduo não é o único responsável por ser portador de um sintoma, mas sim que existem relações que mantém este sintoma.
Para exemplificar, é possível observar no funcionamento da família como um comportamento afeta e é afetado pelo outro, então se pode falar em co-participação e co-responsabilidade, ou seja, o sintoma que o indivíduo apresenta é resultante do material patogênico da família, se esta não funciona de forma saudável.
Visão ampliada. Acho que foi isso que ocorreu quando tive contato com o livro “A Quinta Disciplina” de Peter Senge. Este livro, já considerado um clássico, causou impacto nas práticas de gestão nos anos 90 e continua atual. O autor apresenta a quinta disciplina como o pensamento sistêmico, um elemento integrador de outros fatores organizacionais que estão relacionados com o conceito da "organização que aprende".
Apesar de mencionar Senge, o objetivo deste artigo não é explorar o conteúdo do livro mas sim de abordar o conceito do pensamento sistêmico e aproximá-lo da realidade de nossas igrejas e ministérios.
Por que sistema?
A palavra “sistema” pode ser utilizada para se referir a conceitos das mais diversas áreas. Assim, por exemplo, na Anatomia temos o sistema cardiovascular, na Matemática temos o sistema binário, na Astronomia temos o sistema solar, enfim, a lista é grande.
O que estes conceitos têm em comum? De maneira geral, referir-se a alguma coisa como um “sistema” significa afirmar que esse algo é constituído por