O Príncipe - Nicolau Maquiavel
Introdução
Nicolau Maquiavel nasceu em três de maio de 1469 e desde pequeno se dedicou aos estudos, sendo que com sete anos de idade começou a aprender latim. Pouco tempo depois estudou a língua grega antiga. Com 29 anos foi nomeado chanceler na Segunda Chancelaria e depois nomeado secretário dos Dez Magistrados da liberdade e da paz. Depois de trabalhar para o governo, com o fim da república, em 1512, perde o cargo e no ano seguinte é preso e torturado por conspirar para a eliminação do cardeal Giovanni de Médici.
Pouco tempo depois, foi exilado aos arredores de Florença e a partir daí começou a se dedicar a produzir suas grandes obras, como: “O Príncipe”, "Os Discursos sobre a Primeira Década de Tito Lívio", "Os Sete Livros sobre a Arte da Guerra" e "As Comédias". Logo depois foi beneficiado pela anistia concedida pelo papa Leão X.
Maquiavel viveu durante um período de grandes mudanças e inovações: o Renascimento. Enquanto Leonardo da Vinci, Michelangelo, Martinho Lutero, Cristóvão Colombo e outros grandes nomes faziam história com suas descobertas e obras que rompiam com o que até então se estava consolidado e termos de religião, sociedade e ciências, Maquiavel se dedicou a uma grande e importante ramificação da ciência, a Política.
O Príncipe é considerado uma das obras acerca de política mais importantes da história da humanidade. Escrito entre 1513 e 1516, é um “manual prático” que ensina a conquistar e manter o poder. Sua importância pode ser observada através de sua utilização por grandes lideres, como base de seus governos.
Na obra, ele se preocupa muito com o momento histórico da Itália, que conta com uma fragilidade por falta de unidade nacional, intrigas políticas, imoralidades (onde podemos citar papas tendo filhos) e instabilidade política.
Sua preocupação com as finalidades lhe rendeu a utilização de seu sobrenome como adjetivo pejorativo: “maquiavélico”. Ao defender que os fins justificam os meios, a maioria dos