Pensamento pedagógico oriental
O pensamento pedagógico surge com a reflexão da educação com a necessidade de sistematizá-la e organizá-la em função de determinados fins e objetivos.
O oriente afirmou principalmente os valores da tradição da não-violência da meditação. Ligou-se, sobretudo à religião entre as quais se destacam: o Taoísmo, o budismo, o hinduísmo e o judaísmo. Esse pensamento não desapareceu inteiramente. Evolui, transformou-se, mas guarda ainda grande atualidade e mantém muitos seguidores.
LAO-TSÉ: A primeira Filosofia da Vida
Lao significa “criança”, “jovem”, “adolescente”. Tsé é sufixo de muitos nomes chineses e indica “idoso”, “maduro”, “sábio”, “espiritualmente adulto”. Pode-se transliterar Lao-Tsé, por “jovem sábio”, “adolescente maduro”.
Lao-Tsé viveu por volta do século VI a.c Passou a primeira metade de sua vida – cerca de 40 anos na corte imperial da china, trabalhando como historiador e bibliotecário. Tinha grande familiaridade com a situação política do Império, às vezes faz lembrar Shakespeare cujos dramas revelam as intrigas e a corrupção das cortes européias de seu tempo.
Como grande escritor britânico, Lao-Tsé censura a desgraça dos governos e aponta o caminho para sua regeneração.
Na meia idade, Lao-Tsé, abandonou a corte imperial. Como solitário viveu na floresta metade de sua longa vida, estudando, meditando, escutando a voz silenciosa da intuição cósmica. Registrou essas experiências no livro Tao Te King, com cerca de 80 anos, cruzou a fronteira ocidental da China e desapareceu sem deixar vestígio.
Sua contribuição para a educação foi a Primeira Filosofia da vida. O poder da não violência, onde ele afirma: Decretar ordem por violência é criar desordem e querer consolidar o mundo à força é destruí-lo, não se arvora em dominador, não usa de violência. Logo é possível dominar sem violência.
Frase célebre: “Para enfraquecer alguém deve-se primeiro