Pensamento Pedagógico Iluminista
DISCIPLINA: História da Educação
Referência
GADOTTI, Moacir. História das ideias pedagógicas. 5 ed. São Paulo: Ática, 1997. p. 87-106.
Objeto
O pensamento pedagógico Iluminista.
Objetivo
O texto foi escrito com o intuito de demonstrar os pensamentos que ergueram a educação e a sociedade na época iluminista, demonstrando sua força e importância para a humanidade e fomentando no tópico referente à sua contribuição para a educação.
Metodologia
O autor usa de fontes históricas excelentes para retratar uma época onde a educação foi finalmente aberta à todos os constituintes da sociedade, embora a mesma tenha sido diferenciada para cada classe social. A Revolução Francesa pôs fim a Idade Moderna, na qual predominou o regime absolutista. Entre os iluministas destaca-se: Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) resgata a relação entre a educação e a política. A partir dele, a criança não seria mais considerada um adulto em miniatura, mas sim como um ser que vive em seu mundo próprio; a criança nasce boa, o adulto, com sua falsa concepção da vida, é que perverte a criança. Nunca se havia discutido tanto a formação do cidadão através das escolas como durante os seis anos de vida da Revolução Francesa. A educação não deveria apenas instruir, nem reprimir ou modelar. Baseado na teoria da bondade natural do homem, Rousseau sustentava que só os instintos naturais deveriam direcionar. É ele também que divide a educação em três momentos: o da infância, o da adolescência e o da maturidade. Só na adolescência deveria haver desenvolvimento científico mais amplo e estabelecimento da vida social. A ideia da volta ao estado natural do homem é demonstrada pelo espaço que Rousseau dedica à descrição imaginária da sociedade existente entre os homens primitivos, usando como exemplo os índios que viviam nas Américas. A educação não deveria apenas instruir, mas permitir que a natureza desabrochasse na criança; não deveria reprimir ou modelar. Assim,