Pensamento de Émile Durkhein e de Robert Merton
Conforme o texto sugerido, teoria da Anomia pode ser considerada a imitação às teorias bases de obediência Marxista, pois ela se distancia do modelo médico e patológico de interpretação do crime, por não interpretá-lo como anomalia.
Ressalta-se que o conceito de Anomia evoluiu e passou por várias transformações, e em especial nas mãos dos autores Émile Dukheim e Robert Merton em suas teorias. É essencial mencionar que esta teoria está inserida dentro das famílias das teorias designadas como funcionalistas. O pensamento funcionalista considera a sociedade um todo orgânico que tem uma articulação interna, o que presume que os indivíduos integrados no sistema de valores da sociedade e que compartilhem os mesmos objetivos, aceitando as regras sociais vigentes e se comprometendo de forma adequada ás mesmas.
O tratamento Funcional surgiu da tentativa de usar em análise social noções já desenvolvidas nas áreas das ciências biológicas.
Durkheim define função de duas maneiras diferentes ora dizer: Designa ora um sistemas de movimentos vitais, abstração feita de duas conseqüências, ora relação de correspondência que existe entre estes movimentos e algumas necessidades do organismo.
De acordo com o pensamento de Durkheim, Anomia significa ausência de lei, conotando também a idéia de situação existente de transgressão de normas por quem pratica ilegalidades, inadequação do indivíduo aos padrões sociais, iniqüidade, injustiça e desordem e pouca coesão social.
Para Durkheim a Anomia remete o estudo á idéia da consciência coletiva ou comum, sempre caracterizada pela a ausência de normas sociais de referência que acarreta em uma ruptura dos padrões sociais de conduta, produzindo uma situação de pouca coesão social.
A consciência comum, ele justifica que seria o conjunto de crenças e dos sentimentos comuns á idade média dos membros de uma mesma sociedade e exemplificou as sociedades primitivas,