Marcelo Pereira Cuco, nasceu em 1971 na cidade do RIo de Janeiro e criado na mesma localidade, professor de artes do IFF(Instituto Federal Fluiminense campus Itaperuna) e da prefeitura municipal de Macaé, branco de descendência italiana, classe média alta e heterossexual. Atenderia a todos os estereótipos da classe dominante se não fosse por um fator, o seu credo religioso, praticante e frequentador de terreiros umbanda, religião popularmente conhecida como macumba, o professor Marcelo Pereira Cuco ou simplesmente Marcelo, já foi vítima de uma 'doença' que infelizmente ainda assola a população brasileira, o preconceito mais especificamente o preconceito religioso. Ele descreve que em seu local de trabalho, em uma sala de aula no município de Macaé, alguns alunos na faixa hetária entre 12 e 13 anos fizeram a simples pergunta para ele 'professor, qual a sua religião', ele disse que era umbandista, neste momento Marcelo fez a seguinte descrição. 'Eu falei para eles (alunos) que era umbandista, os alunos se afastaram como se eu tivesse uma doença, uma doença grave, uma doença contagiosa'. Ele conta que apesar de todo o tipo de represária que a sociedade já impôs sobre ele, esse foi o momento que mais marcou a sua vida. Com uma visão bem mais madura sobre o tema ele afirma 'Eram simples crianças, como podiam já ter todo aquela repugnância e nojo em seus corações'. Ele ainda descreve que em alguns momentos se sentiu constrangido em revelar a sua verdadeira religião, por isso em diversos momentos omitia o fato de ser umbandista. O prefessor Marcelo não é umbandista desde que nasceu, filhos de pais cristãos, frequentou tal fé normalmente sua juventude inteira, mas diz que nunca se sentiu realmente completo e ainda afirma que pouca coisa mudou na sua rotina 'me sinto mais realizado, mais feliz é uma religião que me completa e me deixa muito mais feliz'. Em seguida foi feito a seguinte pergunta ao Marcelo. Você acredita que o preconceito que sua religião sofre tem