Pedrinho Matador
Infância e adolescência:
Pedrinho “Matador” nasceu em uma fazenda em Santa Rita do Sapucaí, sul de Minas Gerais, com o crânio ferido, resultado de chutes que o pai desferiu na barriga da mãe durante uma briga.
Conta que teve vontade de matar pela primeira vez aos 13 anos. Numa briga com um primo mais velho, empurrou o rapaz para uma prensa de moer cana, que não morreu por pouco.
Aos 14 anos ele matou o vice-prefeito de Alfenas, Minas Gerais, por ter demitido seu pai, um guarda escolar, na época acusado de roubar merenda escolar. Pouco tempo depois Pedrinho deu cabo à vida de outro guarda, que acreditava ser o verdadeiro ladrão da história.
Antes de completar 18 anos, o moleque já havia conquistado a mulher do dono de uma boca de fumo e assassinado muitos traficantes, porém ela acabou executada por policiais. Mais tarde arrumou outro amor, que mais tarde também acabou morta, dessa vez por traficantes rivais. O justiceiro foi fundo na vingança, torturando e matando mais um monte de gente que ele acreditava ter culpa por sua tragédia familiar. No fim da jornada, adentrou o casamento do suposto mandante do assassinato de sua mulher e deixou ali mais 8 vítimas fatais e vários feridos.
Vida adulta:
Ao completar 18 anos, em 1973, foi preso, passando toda a vida adulta na prisão e lá empilhou mais uma quantidade enorme de novas vítimas. Entre elas o seu pai, com 21 golpes de facão, de quem arrancou um pedaço do coração com a faca, mastigou (apesar de negar) e cuspiu fora, em função de seu pai ter esfaqueado sua mãe.
Com 34 anos de reclusão, Pedro Rodrigues Filho é o brasileiro que mais tempo passou preso. Sobreviveu a toda desgraça e ineficiência do sistema penitenciário brasileiro fazendo o que faz de melhor na vida: matar. Foram 49 presos desovados desse mundo, sem arrependimentos, sem compaixão e com requintes de crueldade. Em entrevistas, afirma ter cometido mais de 100 assassinatos e costuma jurar de morte o “Maníaco do Parque”,