Diferença entre Pedrinho Matador e o Maníaco do Parque
Pedro Rodrigues Filho, mais conhecido como Pedrinho Matador; mineiro, nascido em 1954 é considerado o maior matador do Brasil. Entrou para a história ao perseguir e matar outros criminosos na década de 70, cometendo mais de 100 assassinatos, segundo ele mesmo, sendo que destes, 47 foram dentro da própria prisão.
Ao ser entrevistado Pedrinho revela que cometia seus crimes como forma de punição às pessoas que fizeram algum mal, seja para ele ou para outrem. Atuava como justiceiro, ou seja, só matava quem tinha que morrer, seguindo, contudo, seus próprios critérios. Não matou mulheres, apenas homens, que classificava como criminosos.
Sua forma de matar é com facas ou outro tipo de arma branca. Cometeu seu primeiro assassinato aos 14 anos, depois seguiu matando descontroladamente, inclusive matando ao seu próprio pai dentro do presídio, como forma de vingança ao assassinato de sua mãe.
O diagnóstico usualmente dado ao Pedrinho é de psicopata, mas na realidade ele é um encefalopata - pessoa que sofre de encefalopatia, doença cerebral cujo principal sintoma é um estado mental alterado. As causas dessa doença são numerosas e variadas, em seu caso a doença, possivelmente, manifestou-se através do ferimento do crânio, resultado de chutes que o pai desferiu na barriga da mãe durante uma briga.
Por ter o crânio ferido, a parte de seu cérebro responsável pelo comportamento e pelas emoções sofreu uma deformidade, resultando em distúrbios comportamentais. Ele não alucina, não delira, tem um discurso coerente, mas a frieza afetiva, absoluta falta de remorso e não entendimento da gravidade dos crimes é que o diferencia das pessoas normais.
Pedro foi preso em 1973 condenado a 120 anos, 5 meses e 20 dias de prisão. Cumpriu 34 anos regime fechado, foi colocado em liberdade em 2007 permanecendo assim por 3 anos. Porém em 2011 foi preso novamente.
Ao contrário de Pedro, o Maníaco do Parque, Francisco de