Pedra bruta
SIMBOLISMO
Ao entrar para a Ordem, o A.'. M.'. tem contato com a imagem que resume, senão todos, pelo menos boa parte dos símbolos relacionados ao seu recente tirocínio. Essa imagem indica em si própria, o trabalho que principia o seu extenso aprendizado. Ligeiramente descrevendo, a efígie se trata de um jovem, possivelmente um escultor ou pedreiro, com o olhar voltado para um bloco disforme de pedra. Em suas mãos vemos instrumentos necessários ao seu serviço, qual seja um Malho e um Cinzel. Assim, o pedreiro, o malho, o cinzel e a Pedra Bruta, são os quatro elementos básicos da imagem que nos são apresentados.
Outrora, o material utilizado nas construções era a pedra trabalhada, de sorte, a tornar as edificações mais sólidas e admiráveis. O trabalho na Pedra Bruta visava moldá-las para que elas se encaixassem umas nas outras, restando, todas conforme o projeto do arquiteto. Nesse campo operacional, para o trabalho de lapidação, os pedreiros usavam três elementos básicos: a Pedra em si, o Malho e o Cinzel.
Com o avanço industrial, por volta da segunda década do século XVIII, a máquina passou a substituir a mão de obra humana, e nesse tempo, a Mac.'. passaria a ser considerada de ordem especulativa, assim, boa parte dos componentes então utilizados na arte da construção passaram a compor símbolos, que não obstante estarem associados às edificações, também foram incluídos a aspectos intrínsecos do ser humano, sejam de ordem moral, sejam de ordem espiritual.
Dessa composição, o que anteriormente servia apenas para a preparação e produção de peças perfeitas, seriam tidos como SÍMBOLOS, a alavancar a edificação do verdadeiro homem. Esse necessitava ser trabalhado, ou lapidado como acontecia com os blocos de Pedra Bruta, quando então ter-se-ia a sua perfeição.
A RELAÇÃO COM O HOMEM
Comparando a pedra com o homem, temos que ela, em seu estado bruto, acha-se disforme e longe da perfeição, precisando ser trabalhada. Do mesmo modo, este trabalho de lapidagem