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Rafaela Rodrigues Ramos1
Introdução
A poluição do ar é um processo antigo da dinâmica de interação do homem com o meio. Ela teve inicio tão logo a humanidade começou a queimar madeira para aquecer e cozinhar, sendo a descoberta do carvão como combustível, e sua subsequente utilização maciça nos centros urbanos, tanto em ambiente doméstico como em industrial, um marco de agravamento do problema. Tal cenário tornou-se ainda mais crítico, com a descoberta, exploração, produção e utilização majoritária dos combustíveis fósseis. Conclui-se, portanto, que por ser este um processo que vem ocorrendo há muitos séculos, a verdadeira composição de um ar não poluído, não é conhecida pelo homem. Dessa maneira, poluição do ar, como caracteriza a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, consiste na alteração da composição ou das propriedades do ar por toda e qualquer forma de matéria e/ou energia estranha ou não inerente á sua composição normal que possa ou venha a causar: danos à saúde, fauna, flora e materiais; prejuízo à segurança, ao uso e ao gozo da propriedade, à economia e ao bem estar da comunidade.
Doenças respiratórias são aquelas que atingem órgãos do sistema respiratório (pulmões, boca, faringe, fossas nasais, laringe, brônquios, traquéia, diafragma, bronquiolos e alvéolos pulmonares). As enfermidades do sistema respiratório mais frequentes são: bronquite, rinite, sinusite, asma, gripe, resfriado, faringite, enfisema pulmonar, câncer de pulmão, tuberculose e pneumonia. As causas destas doenças podem ser diversas. Fumo, alergias (provocada por substâncias químicas ou ácaros), fatores genéticos, infecção por vírus e respiração em ambientes poluídos estão entre as principais causas destas doenças. Nas grandes cidades, estas doenças estão cada vez mais comuns, principalmente em função da poluição do ar. A inalação de gases oriundo da