Pedido de vida
INTRODUÇÃO Para compreendermos a história da educação na sociedade brasileira, desde suas primeiras organizações, é necessário que busquemos o entendimento de nossa história. Ao longo da história e organização da educação brasileira esteve presente, sempre, a dicotomia entre os valores desejados e os valores reais, ou seja, como se refere PILETTI (2006, p.26) “(...) entre a lei e a realidade (...) no campo educacional, apesar de leis sempre mais numerosas e perfeitas, continuamos a enfrentar problemas seculares: analfabetismo, repetência, evasão, falta das mínimas condições de um ensino eficiente etc. (...)”. Percorrendo nossa história encontramos em diferentes contextos sociais, políticos e históricos, diferentes formas de estruturação educacional. A cada período, colonial, monárquico e republicano, há um propósito desejado. No período colonial (1500-1822), é claro o objetivo de converter os índios à fé católica, velando assim a dominação a que foram submetidos. O ensino das primeiras letras, denominação a que a educação recebia, tinha uma função catequética e de impor costumes europeus.
No período monárquico (1822-1889), há a organização do ensino primário, curso secundário regular e universidade. No período republicano (1889-2008) a legislação educacional continua fiel à regra: muda a lei, mas a realidade continua estagnada.
A compreensão da história do Brasil no século XVI deve ser vinculada aos acontecimentos da Europa, visto que a colonização é um processo que resulta da necessidade da burguesia nascente de expandir-se comercialmente. Classe esta que se organiza a partir da Revolução Comercial que acontece na Europa.
As colônias, entre elas, o Brasil são territórios que permitem a ampliação do comércio e grandes fornecedores de produtos tropicais e metais preciosos. Podemos falar em colonização, no caso brasileiro, a partir de 1530 quando ocorrem à