Pedagogias da Sexualidade
Até chegarmos à fase adulta e compartilharmos nossa sexualidade com um parceiro, nós experimentamos e aprendemos sobre o sexo. Isto varia de acordo com geração, raça, gênero, religião, etc. Ser homem ou mulher já é um conceito que foi transformado diversas vezes, principalmente nas últimas décadas, e o modo de viver a sexualidade de cada um é sempre promovido socialmente. Essas novas identidades sociais geraram novas divisões sociais e novas formas de existência.
Novas tecnologias, tanto reprodutivas como de conexão, e instituições que exercem a pedagogia da sexualidade acarretaram na experiência precoce da maternidade e paternidade.
A sexualidade não é apenas pessoal, mas social e política e, até vermos como tal, os mesmos problemas culturais persistirão. A sexualidade é estruturada de várias formas diferentes e transformada por várias gerações.
COMPONDO IDENTIDADES
A sexualidade não é algo que possuímos naturalmente, mas sim depende da sociedade, da geração e época em que nos encontramos, da cultura e pluralidade das mais diversas representações da sexualidade. A sexualidade foi produzida e transformada pela natureza e pela biologia e nós, sociedade de seres humanos, transformamos a natureza e a biologia. Ou seja, a sexualidade é uma invenção social, uma vez que se constitui dos diversos discursos sobre o sexo discutidos durante a história. É nestes parâmetros de discursos sexuais na cultura e história que se definem as identidades sexuais de gênero, raça, nacionalidade, etc. e o pertencimento de cada individuo em sua classificação.
Abrangendo a parte mais política da sociedade, o texto compara e exemplifica a figura pública e sua sexualidade. Muitas vezes a maioria da sociedade julga a sexualidade de uma pessoa pública como um fator mais importante que promessas políticas, como a “essência” do individuo.
Também explica que os corpos funcionam como âncora para a identidade. Contudo os desejos e necessidades que temos podem