Pedagogia - pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido

972 palavras 4 páginas
Pedagogia da Esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido

Para Paulo Freire, a educação é uma prática política, tanto quanto qualquer prática política é pedagógica. A educação não é neutra, ela sempre se elabora na compreensão do fato exposto. Toda educação é um ato político, pois se fundamenta no ideário cultural onde o indivíduo está inserido e o momento histórico que se vive. E os educadores necessitam construir conhecimentos com seus alunos tendo como horizonte um projeto político de sociedade, expondo os fatores em que o cidadão está inserido, buscando o diálogo e formas de resolução dos problemas. Os professores são, portanto, profissionais da pedagogia da política, da pedagogia da esperança, que irão trabalhar com o ideário do raciocino do educando, sempre com o propósito de formar um indivíduo crítico e participativo no meio social.
Quando muita gente faz discursos pragmáticos e defende nossa adaptações aos fatos, acusando sonhos e utopias não apenas de inúteis,mas também de inoportunos enquanto de elementos que fazem necessariamente parte de toda prática educativa, desocultadora de todas as mentiras dominantes, pode parecer estranho que eu escreva um livro chamado Pedagogia da Esperança, um reencontro com o Livro Pedagogia do Oprimido.
Para Paulo Freire, a prática educativa de opção progressista jamais deixará de ser uma aventura desveladora, uma experiência de desolcutação da verdade. Em seus trabalhos, Freire defende a idéia de que a educação não pode ser um depósito de informações do professor sobre o aluno. Esta "pedagogia bancária", segundo Freire, não leva em consideração os conhecimentos e a cultura dos educadores. Respeitando-se a linguagem, a cultura e a história de vida dos educandos, pode-se levá-los a tomar consciência da realidade que os cerca, discutindo-a criticamente. Conteúdos, portanto, jamais poderão ser desvinculados da vida. Paulo Freire cultiva o nexo escola/vida, respeitando o educando como sujeito da história. Não

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