Pedagogia Da Esperan A

FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um Reencontro com a Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, 1992. 8ª edição. Editora Paz e Terra.

Acredita-se que a pedagogia tem sua parte indispensável no mundo, pois constrói a base para a pratica da educação.
De acordo com o artigo intitulado “Pedagogia da esperança”, há necessidade humana pela luta de um sonho, na perspectiva de nos manter forte e capaz de buscar a realizar nossas metas.
O educador impõe a possibilidade para quebrar obstáculos, mostrando-nos a capacidade de romper barreiras que muitos de nós, não acreditamos ter a tal capacidade, libertando o ser oprimido. Como diz Paulo Freire, as pessoas têm várias atitudes frente a essas situações-limites: “ou as percebem como um obstáculo que não querem transpor, ou ainda como algo que sabem que existe e precisa ser rompida e então se empenham na sua superação” (p. 205).
Por tanto, através dessa situação, ampliando a liberdade do oprimido, a partir das práxis libertadoras, quando derrubamos as situações-limites que nos limitam a “ser menos”.
A escrita de Pedagogia do oprimido, tem a ver com o que Paulo Freire viveu na infância e na adolescência e relembra também o seu trabalho no SESI, fala de sua preocupação com a relação família-escola, de como construir relações democráticas vivendo uma relação família autoritária, que ele defendia a relação dialógica, amorosa, entre pais, mães, filhas e filhos, que fossem substituindo os castigos violentos.
Em um dos encontros de debates que Freire realizava com os professores e com as famílias, ocorreu uma situação que ele considerou culminante no aprendizado a respeito do “saber de experiência feito”. Uma das pessoas na plateia lhe despertou a atenção, descrevendo como era sua vida “na doe, na tristeza, na falta de esperança, causada pela sua pobreza” e ainda descreveu como era a vida de Freire, e que havia acertado. Entre tantas outras “tramas” contadas ilustram a profundidade da reflexão realizada por Paulo Freire, nesse