Resenha Pedagogia da Esperança: Um reencontro com a pedagogia do oprimido
Pedagogia da Esperança:
Um reencontro com a pedagogia do oprimido. A esperança é ressaltada nas Primeiras Palavras de Paulo, como um elo entre os sonhos e a realidade. Assume, nesse primeiro instante, um compromisso de provar a necessidade de a esperança ter seu espaço na educação. Pois, através das relações históricas, econômicas e sociais é perceptível a real importância que a mesma tem, ao passo que não é inegável que se vive hoje um momento de lutas por um mundo melhor.
O autor remonta as experiências vividas desde a infância à adolescência até o início de sua carreira no SESI, onde relata que foi nessa etapa de sua vida que a Pedagogia do Oprimido começa aflorar. A partir de angústias e saudades o autor compreende que é preciso disciplinar as dores e os sentimentos para que a desesperança não impere sobre a vida humana.
E é por essas e outras, que Paulo define que o professor é mais do que simples professor, ele é um alfabetizador e acima de tudo um educador. Partindo de um princípio de que o educando trás consigo a “experiência feito”, que segundo o autor é um conhecimento já adquirido da pessoa, é fundamental o educador estabelecer uma troca dessas experiências. Mas que não seja uma estagnação nessa primeira etapa, que através dessa abordagem a discussão cresça por meio de uma elaboração de conhecimento conjunto.
Para Paulo Freire, a educação é uma prática política, tanto quanto qualquer prática política é pedagógica. A educação não é neutra, ela sempre se elabora na compreensão do fato exposto. E os educadores necessitam construir conhecimentos com seus alunos tendo como horizonte um projeto político de sociedade, expondo os fatores em que o cidadão está inserido, buscando o diálogo e formas de resolução dos problemas.
São os professores que irão trabalhar com o raciocino do educando, sempre com o propósito de formar um indivíduo crítico e participativo no meio social. A prática educativa de opção progressista jamais deixará de ser